sábado, 28 de agosto de 2010

Justin&Brian


Quando eu era criança, muitas vezes ouvi minha mãe falar de homossexuais como algo ruim, pessoas doentes, pessoas que faziam algo errado ou nojento. Eu nunca entendia ao certo, eu não sabia direito do que se tratava, mas compreendia que não era bom, afinal, ela afirmava isso. Então, de repente, em algum momento da minha vida eu comecei a entender, a olhar pro universo com meus próprios olhos e a ter minhas próprias ideias sobre as pessoas e o amor. Eu tinha tudo pra abominar esse "tipo" de gente, esse "tipo" de relação, mas não foi o que aconteceu. Apesar de ter a certeza de que não sou um deles, admiro-os profundamente. Quer dizer, toda regra tem sua exeção. Não posso dizer que todos os que existem são dignos de admiração. Assim como no mundo hétero, existem muitos gays que não valem nada, porque obviamente não deixam de ser seres humanos. De fato, sexualidade não interfere no carácter de ninguém, são coisas extremamente diferentes, e é isso que muita gente deveria entender. E alias, percebo que o mundo tem se tornado bem menos preconceituoso e parece até que héteros estão em falta. A questão não é querer um mundo gay. Não! A questão é saber aceitar os homossexuais, e enxerga-los como pessoas normais porque é o que são. (...) Eu não sei o que me levou a amar tanto histórias/filmes/seriados do genero. Nunca alguém me incentivou a isso, nem minha família, nem a midia. Foi algo que surgiu pra mim, e por algum motivo me encantou. Os meus contos favoritos falam desse tipo de gente, de tipo de amor. É o caso de Brian e Justin, esses dois me deixam ser ar, ainda que fictício, o amor deles é lindo e me motiva a acreditar que sentimentos assim existam no coração de cada pessoa, homossexual ou não.

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