domingo, 8 de maio de 2011

Dress me, I'm your manne-quin.

Nessa última semana que se passou, deixei aflorar um lado meu que, na maior parte do tempo, ficou escondido ou fora de foco. Saí. Saí e visitei lojas e mais lojas. Fiz algo que nunca pensei em fazer anteriormente. Comprei dois sapatos de uma vez só, e  assumo que me senti consumista demais. Como se não fosse o suficiente, me esbaldei nas roupas, acessórios e objetos. Entretanto, não fiz isso sem conciência ou sem pensar sobre meus atos.

Me questionei várias vezes. Me questionei de novo.
Será que vale a pena comprar tanto? Será que o consumismo é tão ruim assim? 

E, olhando as pessoas na rua, enquanto esperava meu irmão sair da escola, descobri que não. Todo exagero é, de fato, errado. Mas, não há maldade em se deliciar com compras. Afinal, dinheiro serve pra isso. Encarei cada um daqueles seres que passavam por mim, e me angustiou pensar na vida que eles levam. Ganhando dinheiro só pra comer, só para o suficiente. Não. Eu dou valor a sentimentos mais que qualquer outra coisa nesse mundo mas, sem dúvida, ''bens materiais'' também são importantes. Não precisamos ser mesquinhos ao ponto de negar isso. Se não, as pessoas não lutariam tanto por suas preciosas notinhas.

Dizem que dinheiro não traz felicidade e eu acredito nisso. Mas pobreza e miséria também não. Alias, não existem ricos felizes/deprimidos porque têm dinheiro, ou pobres felizes/tristes por suas condições precárias. O que existe são pessoas. Pessoas que sabem ser felizes e outras que, simplesmente, não conseguem.

Eu, particularmente, espero aprender muito ao longo da vida. Quero encontrar felicidade em pessoas, mas em "coisas" também. Quero ter sonhos, desejos e vontades loucas, e lutar para realizar tudo isso. Esse é o sentindo de viver. É descobrir o novo e enfrentar seus medos. É ouvir, falar, mudar, chorar, sorrir, temer, amar, sentir... Tantos verbos e, porque não... Comprar?


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