domingo, 14 de agosto de 2011

Fazia tempo que eu não o segurava nas mãos. Ele é uma graça, sabia? Ainda gosto de observa-lo. Sem que ninguém note, é claro. Ele tem sua carinha. Os olhinhos são melancólicos e escondem tantas incertezas, dando a impressão de que, a qualquer momento, despencará uma lágrima dali. Parece que ele pede abraço, implorarando por um bem apertado. E sabe, eu dou isso à ele. Eu me rendo totalmente diante desses olhinhos, esses castanhos esverdeados. Abraço o pequeno corpo com carinho, desejando inconscientemente, que fosse o seu em meus braços. Ele é igual à você. Simples, pequeno, tem esse olhar de insegurança, de quem quer fugir. Fugir do mundo, talvez.

Pensando melhor, ele não é só parecido com você. Acho que... Ele é tão eu.

"Beija o nariz dele, beija!"

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