sábado, 27 de agosto de 2011

Hoje me peguei chorando novamente. E, por mais incrível que possa parecer, dessa vez não era choro de tristeza. Não era. As lágrimas queriam, na verdade, se libertarem. Eram lágrimas doces, e não salgadas. Sim, doces. Doces porque não contiam mais amargura, nem sofrimento, nem rancor. Elas precisavam sair, mas estavam limpas e livres de qualquer sentimento ruim. Estavam tão limpas quanto eu. Elas se misturaram com um grande sorriso, e meu coração se encheu de alivio. Fazia tempo que uma serenidade tão gostosa não o envolvia por completo. Então, eu chorei. Chorei de alegria. Uma felicidade plena tomou conta de mim, e ao lembrar de cada pessoa ou momento que ficou para trás, eu chorei em agradecimento, também. Agradeci por tudo que passei, por ter me tornado mais forte. Compreendi que meu amor é infinito e que eu sempre o guardarei para doa-lo àqueles que já estiveram por perto, mas por motivos diversos não estão mais. Entendi, finalmente, que nada é por acaso, que algum dia as coisas farão mais sentido do que fazem agora. É tudo obra daquele meu velho amigo, sabe? O tempo.

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