quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Menos calor, por favor.


De todos os pequenos cômodos dessa casa, tenho certeza que o meu quarto é o mais quente e abafado, só não faço ideia do porquê. Talvez seja a fábrica que construíram logo aqui atrás, mas se fosse isso, o do meu irmão também seria, e não é o caso. Minha janela pode estar aberta (e eu realmente preferia que estivesse fechada por questão de costume), e o ventilador ligado em potência máxima, que o calor continua infernal. Parece que o "vento" que bate contra minha pele é quente, e não refrescante, como deveria ser. Sabe aquela sensação de quando se está com febre, que o corpo fica indisposto e você o sente arder? Então, é bem isso que eu sinto, especialmente no meu quarto. A sala tem sido o lugar mais "fresquinho" daqui nos últimos dias, mas isso não significa muita coisa. Ainda assim, a situação está deprimente, e eu sei que não é só pra mim. Não é só pra mim, e nem só nessa cidade, e eu fico refletindo sobre o quão vulneráveis nós somos. Eu, pelo menos, sou e muito. Calor ao extremo me irrita, me deixa indisposta, com vontade de abrir a geladeira e ficar um tempo lá dentro (e meu tamanho permite). Demoro duas horas ou mais pra pegar no sono, me revirando, remexendo de um lado pro outro, barriga pra cima, barriga pra baixo, levanto, pega um copo d'água gelada, vou até o banheiro e jogo água no pescoço, nas pernas, e nada. Só depois de horas de sofrimento é que eu consigo, finalmente, dormir. E agora, aonde está minha amada chuva? Meu amado inverno? Eu costumava sofrer pelo verão em Novembro ou Dezembro, mas esse ano a dor de cabeça tem se prolongado demais, e veio em graus mais elevados. Só sei que a parte do meu guarda-roupas que é reservada para os casacos, moletons, abrigos, cachecóis, e afins, não vê a hora de ser "procurada" novamente.




Nenhum comentário: