terça-feira, 11 de agosto de 2015

Uma época da vida repleta de Smallville: Somebody save me?

Todo domingo tinha macarrão, frango, e gente sentada no sofá olhando p'ra TV. Mas se algum familiar ou colega fizesse churrasco, meus pais iam, claro, e então, tinha televisão e marmitex pra eu dividir com meu irmão. Era quase impossível tirar a gente de casa em domingos, especialmente em horário de almoço, e o motivo, hoje, parece ser o mais babaca possível. É que em tempos de youtube, tudo se encontra, em qualquer horário e lugar, usando apenas um dispositivo eletrônico e wi-fi. Mas quando tínhamos nove/dez anos, se quiséssemos assistir algo, TV era basicamente a única opção. Deixávamos de lado os passeios que podiam ser ignorados e, estávamos lá, sentados no sofá, acompanhando os episódios de algo que era incrivelmente apaixonante.

E nosso primeiro amor por seriados, começou assim:

Com aquela musiquinha do Remy Zero (que até hoje dá uma sensação gostosa e nostálgica), cenas de pessoas monstruosas e bizarras (uma versão 1.0 de Supernatural, The Walking Dead, entre outras séries que, anos depois, tomaram conta das nossas horas vagas), e claro, muito mistério e uma historinha de amor platônico pra dar  uma apimentada.

Eis que tínhamos Smallville; contando as aventuras do jovem Clark Kent antes de se tornar o tão conhecido super homem. Junto a ele, seus fiéis amigos Chloe e Pete (Gente! Como eu senti falta desse personagem nas temporadas seguintes...), e sua eterna paixão Lana Leng, com quem formava um dos primeiros casais que eu "shippei" (é assim que se fala hoje?) na vida.

Tudo lindo. Tudo maravilhoso.

Vários VHS onde gravei os capítulos e várias letras que eu tentei decorar.

Mas o tempo passou, e o seriado foi se modificando a medida que meu interesse ia diminuindo.

Uma pena não ter acompanhado mais que quatro temporadas. Infelizmente essa série entrou na minha lista de seriados/filmes que começam a perder o sentindo e graça depois da terceira.

Hoje até bate uma curiosidade de voltar de onde parei e tentar acompanhar, mas acredito que seja em vão. Como diz uma das minhas frases favoritas de "how I met your mother" (minha série amada do momento): novo é sempre melhor. Levando-a em consideração, prefiro manter Smallville nas minhas boas memórias daqueles domingos, das interpretações e comentários com os primos na casa da vó, e dos vídeos lindíssimos que com muito custo (e só de final de semana) eu baixava no Kazaa (?). Ual! Que tiazona!




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